|The Chatterbox|

04/02/2002 Entry: "Mellow Mahal"

Pra compensar a confusão dramática do sábado à tarde, conseguimos chegar em casa à tempo para um banho e pegar a I80 até Sacramento e ver o show do Taj Mahal. De dedão 'positivo' e sem jantar, fomos ver o bluesman, porque precisávamos espairecer. Eu queria ter chego mais cedo e pego um lugar melhor, nas fileiras de baixo do teatro - um dos cinco mais bonitos de todo os EUA, o maravilhoso The Crest. Mas só um show no The Crest [que é um cinema da década de 40, pra quem não sabe] já é entretenimento. E eu estava ansiosa pra ver o Taj ao vivo.

Chegamos uns quinze minutos antes do show começar e enquanto davamos uma olhada geral pelo teatro, pra ver onde iríamos achar um lugar, vimos o Les e a Fran acenando, direto das cadeiras do meio, da parte alta do teatro. Fomos sentar lá com eles [e explicar o atraso e o dedão enfaixado!].

Estranhamos que não tinha quase nada no palco. Só um piano e um amplificador para guitarra. A Fran contou que tinha visto o Taj Mahal dando um show solo na década de 70, em New York. Mas foi porque deu um blizzard e a banda não conseguiu chegar a tempo no local. Mas pelo jeito da coisa ali no palco do The Crest, estava com cara que o Taj iria pisar no palco sózinho. E assim foi.

Mas o homem é um show! Tocou três números no piano - um sobre mulheres 'gordas e sexy' que fez todo mundo se chacoalhar e cantar o refrão animados. Depois plugou a guitarra acústica no amplificador e tocou ali, de pé, maravilhosamente por quase duas horas. Tocou de tudo, na maioria clássicos do Blues. Fez até um Robert Johnson - Come On In My Kitchen - que não deixou nada a desejar ao mestre.

Taj Mahal é um guitarrista excepcional. É tão suave e melodioso no dedilhado da guitarra e na maneira de cantar, que você embarca numa viagem astral em cada música. Ele canta gostoso, toca gostoso, conversa com a platéia, conta causos, fala da 'linguagem universal da música' que tranpassa barreiras de línguas e culturas e nos pede para apoiar essa música orgânica e pura, que não toca nas rádios, mas consegue nos envolver tão apaixonadamente. Eu adorei ver Taj Mahal ao vivo e ele foi o melhor remédio que eu recebi naquele sábado. Um analgésico potente para o meu dedão latejante!




3 comentários

Nega!!! cade oce? to doidinha pra te contar sobre a 'Digimax 50 Duo' da Samsung que eu ganhei da minha mana!
[DIGITAL CAMERA + PC CAMERA]
Nega, quer dizer que ocê vai poder ver yeu? :))) UEBA!!! Oce vai ter que me ensinar a usar a cuja, heim? BEIJOSSSS
Lulu

marieta boazinha @ 04/03/2002 06:08 PM




Estou feliz pois depois da tempestade veio a bonança!!! Estou viajando hoje às 22:50 Varig. Volto a te falar quando der, tá?
Melhoras!!!!

Helenice @ 04/03/2002 07:35 AM




Fer,
Nada mal ter Taj Mahal para te alegrar e fazer esquecer o machucado..
fique boa logo!
beijo
C

Carol @ 04/03/2002 01:50 AM






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