The Majestic
Ontem fomos ver The Majestic, o novo filme do Jim Carrey. Não sei por que eu estava com essa idéia de que o filme era em b&w.... Talvez por causa do The Man Who Wasn’t There, que vimos na semana retrasada. Sinceramente, eu achei o filme um verdadeiro dramalhão. Bom pra desopilar as neuras de tanto chorar.... E eu não tinha lenço na bolsa e tive que ficar chupando o nariz e limpando as lágrimas com as costas da mão. Uma inconveniência......
Eu adoro o Jim Carrey, mas não gostei dele em The Majestic. Ele esta muito sério, muito lacrimejante e muito chato. Eu gosto mais dele fazendo careta, sendo o gênio da comédia que ele é [bom, eu acho que ele é um gênio!]. Esse negócio de provar que sabe atuar e competir por um Golden Globe ou Oscar é besteirada. Eu acho muito mais difícil um ator me arrancar uma gargalhada do que uma lágrima, já que eu choro até com comercial de automóvel.
Apesar da trama melodramática e cheia de clichês – ‘inspirada’ em Frank Capra - o filme tem algumas coisas que eu gostei. A fotografia é linda, a reconstituição de época está adorável e eu curti as músicas, da década de 50. Queria descobrir que cidadezinha era aquela, onde a estória do filme se passa. Muito linda, me lembrou Medoncino.
Eu não li nada sobre The Majestic, com exceção para um pequeno comentário no SacBee que dizia que o filme tinha um ‘bad timing’. Depois do que aconteceu aqui nos EUA em setembro, a sensação que o filme nos passa é realmente muito desconfortável e melancólica, porque destaca as perdas humanas nas guerras. E também mostra uma América que muitos preferem esquecer – da guerra fria e perseguição aos supostos comunistas em Hollywood. Com direito à discurso com a constituição nas mãos e tudo, Jim Carrey caprichou na atuação. Mas não me convenceu.
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